Louvável o projeto Respeito é bom e eu gosto, uma conscientização sobre o bullying nas escolas, promovido por uma parceria entre o MovPaz, COMDECA, Conselho Tutelar e Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Capibaribe. Tardio, mas oportuno. Pena que pela visualização da cobertura do projeto na imprensa, não apareçam professores engajados no projeto como palestrantes ou organizadores. O professor é quem mais tem a colaborar com a discussão sobre o bullying, por estar todos os dias em contato com os adolescentes e acompanhar de perto a realidade que os cercam. Em vez disso, pré-candidatos a vereador de todos as instituições envolvidas ganhando um pouco de notoriedade e contato com a juventude na visitação às escolas. Em educação é assim mesmo, todos, independentemente de formação ou experiência, opinam, discutem e sugerem sem conhecimento de causa. Não basta ler um livro sobre, é preciso vivenciar a realidade para poder, com humildade, discuti-la. No judiciário, na medicina e em diversas áreas isso não acontece. Por que na educação todos dão pitaco? Uma sugestão: Trabalhem os problemas da educação com a participação de educadores, no plural mesmo.
Prefiro acreditar numa infeliz coincidência. Do contrário, até para participar de ações que visem melhorar seu trabalho, o professor é excluído. No mais, parabéns pela iniciativa e sigam pelos anos não eleitorais com o mesmo empenho.
Olá, professor!
ResponderExcluirSou membro do MovPaz, que fez parceria com as entidades para realização desta ação. Minha mãe é professora, e inclusive ela escreveu a literatura de cordel que utilizamos para sensibilizar alunos e professores das escolas ("Bullying: nós podemos evitar" - http://cordelando389.blogspot.com.br/2012/03/bullying-nos-podemos-evitar.html).
Dentre as pessoas que estiveram à frente do projeto, uma delas foi o professor Moisés, que trouxe dados das escolas para o grupo e algumas orientações de como trabalhar o tema.
Essa campanha foi pontual, como forma de alerta aos docentes e discentes sobre a prática do bullying; informamos para incentivar a continuidade da ação nas escolas, por parte dos professores.
Inclusive, em algumas escolas que visitamos, professores referiram que ao saber que estávamos fazendo a campanha, já começaram a orientar os alunos, e realmente constatamos isso ao chegar às salas de aula e, mais ainda que orientamos, aprendemos também com os próprios alunos e professores. Além de levar a informação, levamos também cultura através de dramatização e literatura de cordel.
Gostaria de agradecer sua atenção em relação à campanha e à educação do município. Um abraço fraternal!!