A presidente Dilma Rousseff e o chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, chegaram a acertar na segunda-feira (6) os termos de uma carta de demissão do ministro, mas a decisão final depende do impacto do arquivamento do pedido de abertura de investigação na Procuradoria-Geral da República, segundo o jornal a Folha de São Paulo.
Com isso, Palocci ganhou uma sobrevida no cargo, embora fontes ligadas à Presidência acreditem que a saída do ministro é provável.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, decidiu arquivar na segunda-feira (6) todas as representações que pediam abertura de inquérito contra o ministro Antônio Palocci (Casa Civil).
Nesta segunda-feira (6), cresceu a pressão para que o ministro deixe o cargo. A Força Sindical, central ligada ao governista PDT, divulgou nota pedindo "afastamento imediato" do ministro.
No Congresso, a CPI proposta pela oposição também ganhou força hoje com a assinatura da senadora Ana Amélia (PP-RS), que faz parte da base aliada do governo Dilma. Com ela, a oposição reuniu até agora 20 das 27 assinaturas para que a comissão seja instalada no Senado.
Também parte da base aliada, o PCdoB divulgou nota em seu site exigindo do governo uma resolução rápida para o caso, aumentando ainda mais o "fogo-amigo" contra Palocci.
Do Blog do Jamildo
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