As projeções, que tiveram a
participação de 70 especialistas ligados às áreas de saúde e educação física,
indicam que em 18 anos o Brasil terá diminuído em cerca de 34% os níveis de
atividade física desde o começo da década passada. Somente entre 2002 e 2007, a
queda foi de 6%.
Segundo Lisa MacCallum
Carter, executiva global da Nike, que também é coautora da pesquisa, o País
começa a sofrer os males que já são sentidos há algumas décadas pelos países
mais desenvolvidos - de 1965 a 2009, a queda da atividade física nos Estados
Unidos foi de 32%.
"As máquinas e carros
têm feito as atividades físicas por nós, e isso é uma coisa boa, pois apreciamos
o padrão de vida moderno. Mas é preciso observar a quantidade de movimento que
é perdida por isso e buscar formas de compensar", afirma a executiva.
"Se uma criança está ameaçada de viver uma vida mais curta que seus pais,
este é o oposto do progresso humano."
Segundo Lisa, as estatísticas levam em conta outros fatores, como nutrição, mas o sedentarismo tem papel central, especialmente em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Ela lembra que as dez doenças que mais matam nos 50 países mais ricos do mundo estão relacionadas à falta de atividade física.
Segundo Lisa, as estatísticas levam em conta outros fatores, como nutrição, mas o sedentarismo tem papel central, especialmente em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Ela lembra que as dez doenças que mais matam nos 50 países mais ricos do mundo estão relacionadas à falta de atividade física.
JC ONLINE
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