Pernambuco tem, na rede estadual de ensino, aproximadamente 18 mil professores contratados temporariamente. É um número muito alto, considerando que os efetivos são 28 mil. Faz nove anos que a Promotoria de Educação do Ministério Público briga com o Estado para acabar com essa prática.
Uma ação civil pública, impetrada em 2005, terminou exitosa, obrigando o governo a realizar concurso público para professor, o que aconteceu em 2008. Não se pode dizer o mesmo da segunda ação civil pública que o MPPE deu entrada, em novembro de 2011. Passados quase três anos, a petição aguarda, até hoje, julgamento da justiça. Está parada na 2ª Vara da Fazenda Pública. Lamentável que o Judiciário faça vista grossa a uma atitude abusiva do Estado.
Além do excessivo número de temporários, o que já justifica a abertur d concurso público, o envelhecimento do corpo docente na rede estadual, como mostrou pesquisa divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), é mais um motivo para ampliar o quadro de professores efetivos.
Com informação do Jornal do Commercio
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