quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Esporte e cultura sofrem com privatizações em Santa Cruz


Em Santa Cruz do Capibaribe, pagamos R$ 50,00 para usarmos o campo municipal à noite que, diga-se de passagem, está abandonado. Se paga também uma taxa de R$ 291,00 para realizar alguma apresentação no teatro.
De que adianta construir espaços públicos voltados para cultura e esporte se a população precisa pagar para fazer uso deles? 
Em ano eleitoral, é fácil elencar propostas para a juventude, mas o que se vê na nossa cidade é a ausência de bons espaços para disseminação de cultura e esporte e pagamento de taxas para o uso dos poucos e precários espaços existentes.
É melhor aproveitar para fazer uma caminhada com a família no parque florestal enquanto está com entrada gratuita, pois corremos o risco de ter que pagar uma taxa de manutenção também.

Santo Agostinho no escuro

Disseram-me que quando há algum evento político da oposição nas imediações da Academia das Cidades do bairro Santo Agostinho, as luzes eram apagadas. Apesar de ouvir de um morador e ex-aluno, pessoa em quem confio, fiquei inclinado a não acreditar, afinal, falávamos de um lugar público. Para minha surpresa, ontem, quarta-feira (29), estive exatamente em um movimento político e testemunhei o apagão de todos os postes. 
Pagamos em nossas contas de energia uma taxa de iluminação pública e, independentemente disso, a praça não foi construída para um grupo político, mas para todos. Este é mais um entre os tantos absurdos que constatamos na administração de nossa cidade. 
Na Cohab, a população também sofreu com problemas na iluminação da Academia das Cidades, denunciou e o problema foi solucionado, espero que os (ir) responsáveis pela situação tomem as devidas providências urgentemente. 

Lucinaldo Tenório




Ano 2020: A extinção dos professores


O ano é 2020 D.C. - ou seja, daqui a nove anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação: 
- Vovô, por que o mundo está acabando? 
A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta: 
- Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo. 
- Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor? 
O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.
- Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios? 
- Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos. 
- E como foi que eles desapareceram, vovô? 
- Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito.Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa. 
Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer "eu estou pagando e você tem que me ensinar", ou "para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você" ou ainda "meu pai me dá mais de mesada do que você ganha". Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo "gerenciar a relação com o aluno". Os professores eram vítimas da violência - física, verbal e moral - que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.
Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. "Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular", diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.
Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas "bem sucedidas" eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão - enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.
  
 
 júlia Josinete

quarta-feira, 29 de agosto de 2012


MOVECS ANO II


É PRECISO OUVIR NO SILÊNCIO, O GRITO DE QUEM QUER SER OUVIDO.
ABRACE ESSA CAUSA!
DIA 20, 21 E 22 DE SETEMBRO MOVECS ANO II.

Eleitorado letrado, mas políticos despreparados


Por Diego Martinelly
Eleitor consciente é sinal de uma boa escolha para administrar uma cidade por quatros anos? Na teoria, não podemos negar, até porque quando se fala em consciente se imagina que aquele eleitor não venderá seu voto, analisará as propostas no guia eleitoral e nos debates, discutirá as propostas de governo dos candidatos, e, por fim, confirmará o voto naquele que esteja mais preparado para administrar o município. 
Esta“consciência” se adquire com conhecimentos, estudo e neste quesito os eleitores de Caruaru vão longe. Dados divulgados pelo TSE mostram que a cidade possui 21,842% dos moradores com ensino médio completo, enquanto Campina Grande (PB) só tem 11,09%, Recife 17,702% e o Brasil só tem 14,547%. Vamos mais além e agora pasmem com estes números: o percentual de moradores que têm o ensino superior completo em Caruaru é de 7,605%, já o de Campina Grande (PB) é de 4,700%, Recife é de 7,305% e no Brasil este número representa 4,442%. 
Já na contramão destes dados, estão os candidatos a vereador de Caruaru. Um levantamento feito pelo Jornal Extra de Pernambuco mostra que o grau de escolaridade dos candidatos este ano diminuiu em relação ao último pleito. Apenas 17% apresentam nível superior completo, ou seja, mais de 80% dos postulantes ao cargo estão entre aqueles que concluíram o ensino médio, têm ensino médio incompleto, chegaram até o ensino fundamental ou nem mesmo terminaram a 4ªsérie do ensino fundamental. 
Quando foi candidato a presidente da República, o senador Cristovão Buarque repetia em todos os seus discursos e entrevistas nos meios de comunicação que a revolução neste país teria que começar pela educação. As pessoas pouco deram ouvido, quando passava o guia eleitoral o que se escutava era “já vem este homem da educação”. 
Aquele discurso estava imbuído de sentimentos desenvolvimentistas. É pensar que só construiremos uma saúde melhor se tivermos bons profissionais, bons professores, se tivermos um ensino de qualidade. As crianças da periferia só vão conseguir ser alguém na vida, se na escola pública tiver estrutura e bons profissionais para ele poder chegar a uma universidade federal, e, assim, prosseguiremos construindo valores nas diversas camadas da sociedade e fazendo um país mais justo. 
Poderemos ver daqui a alguns meses um fenômeno raro. A grande massa, que por não ter conhecimento sempre foi iludida e dominada de forma fácil, agora, vão poder escolher e fiscalizar estes pseudos políticos que enxergaram nesta função a forma mais rápida e fácil de enricarem sem serem penalizados pela lei.

Água em leito seco do Capibaribe

                                                           Foto: Arnaldo Viturino
Por Ricardo Braga
Neste agosto de 2012 a algarobeira apareceu frutificando como se fora final de estiagem. Mas foi só uma pegadinha do clima no calendário biológico da planta, acostumada passar quatro meses sem chuva para depois florar e já no período brabo de seca espalhar suas sementes. Pudera, no primeiro semestre quase não choveu, embora fosse o período em que normalmente as águas molham a terra e as plantas da caatinga se vestem de verde.
A seis quilômetros do rio, encontrei um morador chegando em casa com a carroça cheia de capim para o gado e água para beber. Vinha do Capibaribe. Pergunto pela água do barreiro no sítio. Responde que é a primeira que acaba e que, enquanto ela dura, não vai buscar tão longe. Mas agora “até a água que eu guardava na cisterna construída pelo governo acabou e os caminhões do Exército nem passaram por aqui ainda”. Daí, para ele só resta buscar onde tem, com a convicção de que “abaixo de Deus só o Capibaribe é quem salva”.
Mas como, se lá já não tem água? “É que o senhor não vê; ela está dentro da areia”. Mesmo seco, sem vazão, aquele leito sustenta o homem da região porque debaixo dele estão guardadas chuvas passadas, como numa enorme cisterna natural, com a água protegida da evaporação e sem fugir para o mar.
Volto ao rio e caminho quilômetros por suas margens e leito. Na aluvião, o capim ainda cresce e é cortado para o gado, e a cada propriedade ribeirinha se vê pelo menos um poço redondo em alvenaria, escavado a pá. Por essas cacimbas na zona rural de Santa Cruz do Capibaribe, o rio salva o homem do campo e, por vezes, o da cidade, que se abastece delas mobilizando carros pipa. Afinal, neste município chove bem menos do que a média anual do semiárido nordestino.
Mas existe um outro incômodo na população, que não é climático. Ao longo do trecho acima da cidade até a barragem de Poço Fundo, que já está seca, a exploração de areia tem tirado o sossego de muita gente. Para uma moradora vizinha à extração, a narrativa do trauma chega a ser poética porque pode haver poesia até na dramaticidade se ela for carregada do sentimento de natureza.
Perguntei o que significavam para ela aquelas máquinas comedoras de areia e o transtorno decorrente: “Veja, há poucos meses meu marido curtia olhar os canários ao sol que pousavam próximo à nossa casa enquanto eu gostava de acompanhar os saguins do outro lado da estrada, na beira do rio, onde existem fruteiras e árvores nativas cuidadas por nós com sacrifício. Com o barulho das máquinas, os saguins assustados atravessaram a estrada e passaram a destruir os ninhos e comer os filhotes dos pássaros. Hoje já não temos canários por perto!”. 
Que simplicidade de argumento, que poderia convencer sem a necessidade de racionalidades técnicas sobre disponibilidade e demanda hídrica! Mas sei que nem todos seguem essa lógica.
Por isso, caminho, com outros mais, buscando entender a importância daquele leito seco, silencioso, mais importante para a vida do que para a construção civil. Até porque existem outras jazidas e materiais em alternativa àquela areia, disposta por centenas de anos de aluvião, sendo quase covardia explorá-la assim, de forma tão rude, diante da própria inocência da sua disposição, desprotegida. Em leito aberto, não resiste à exploração apressada e desestruturadora do ambiente pela mineração mecanizada, que afronta a relação homem-natureza do lugar.
Da mesma maneira que no Sertão as plantas da caatinga deixam cair suas folhas para não perder água enquanto transpiram, o leito do rio imita a vida no limite crítico da sobrevivência, deixando-se nu de água por fora, para retê-la o quanto pode por dentro. 
Imaginando o seu perfil por baixo da areia, a rocha dura forma uma bacia de acumulação de grande extensão, aflorando em determinados trechos do leito justo quando as pedras aparecem e funcionam como impedimento à passagem da água rio abaixo, ficando acumulada nos poros do solo arenoso.
A escavação e a retirada da areia na mineração descobrem a água, deixando-a exposta à evaporação, que na região é de aproximadamente 2.500 mm/ano. Ou seja, um espelho de água com 1m2 perde 2.500 litros de água para a atmosfera em um ano. E se isso ocorrer em 1 km de rio com seus 80 m de largura? Significam 202 milhões l/ano, o que corresponde ao consumo doméstico anual de uma população rural de 8 mil moradores.
Mas não é só isso. O espelho d´água, exposto ao sol, favorece a reprodução de microalgas, algumas tóxicas, que, ao morrerem por falta de oxigênio durante a noite, terminam por estragar a água e inviabilizá-la para consumo. Por isso é que a sabedoria popular diz que água parada por muito tempo não é boa.
Sem água, sem rio, sem pássaros, sem o verde sobre a areia. Destruída a grande cisterna natural, a razão de permanência no campo se esvai. E a cidade espera novos migrantes para consumir mais água, de onde?

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Vergonha em Toritama: Secretário vai poder ganhar até 12 mil por mês


Acredite se quiser, mas a partir de janeiro de 2013, um secretário de governo na Capital do Jeans, vai receber até 12 mil mensais.
Em uma reunião ocorrida na noite de ontem, dia 27, foram apresentados alguns projetos de Lei, e um deles foi um verdadeiro absurdo.
Das propostas apresentadas, o reajuste dos salários de prefeito, vice, vereadores e secretários, ficando aprovado desta forma:
Prefeito passaria a receber a partir do ano que vem: até R$ 16 mil reais.
Vereadores: até R$ 10 mil reais.
Secretários: até R$ 12 mil reais.
Votaram a favor: Efraim, Rossana, Zé Neto, Morica, Arimateia, Diego Souza e Fábio Florentino.
Contra: Edijan Enildo
Ausente: Ângelo Andrade
A proposta foi aprovada e entra em vigor a partir da próxima legislação.
Informações da assessoria de Edijan Enildo.
Do Blog Sulanca News

Tucano realiza comício em Santa Cruz do Capibaribe



A coligação Uma Chance para Santa Cruz, encabeçada pelo deputado estadual Edson Vieira (PSDB), que é candidato à Prefeitura em Santa Cruz do Capibaribe (Agreste Setentrional, a 192 km do Recife), realizou neste domingo (26) comício com as presenças do deputado estadual Diogo Moraes (PSB), do presidente do Lafepe, Luciano Vasquez, e do presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra.

 Guerra subiu ao palanque e criticou a atual gestão municipal. “Somos a favor de uma mudança na forma de administrar Santa Cruz, essa cidade vai mal, as coisas poderiam ser muito melhores. A saúde aqui é péssima, a administração permitiu que ela fosse para um nível muito baixo. Não há ninguém que possa dizer que a cidade é desenvolvida se não tem saúde de qualidade”, afirmou.
 Edson Vieira por sua vez, agradeceu aos presentes e enalteceu sua campanha, que afirma vir crescendo, aproveitando para pedir "uma chance para construir uma cidade para o futuro".


Blog do Magno Martins

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

POLÊMICA DA ÁGUA ATRAVESSA FRONTEIRAS


A polêmica da água servida aos alunos da rede municipal de ensino de Santa Cruz do Capibaribe atravessou as fronteiras nordestinas e chegou ao Rio Grande do Sul. É uma pena mais uma vez ver a imagem de nossa cidade ecoar pelos cantos do país tão negativamente. 
Não adianta comprar lousa digital enquanto os alunos bebem água em recipiente inadequado e com um único copo para todos. 


domingo, 26 de agosto de 2012

Jéssyca:a força e a criatividade da mulher!



Criatividade, ousadia e superação. Essas são as palavras que melhor definem a campanha de Jéssyca, candidata a vereadora pela coligação  oportunidade para Santa Cruz.
Uma candidatura que poderia começar desacreditada por não contar com recursos financeiros e nem o apoio de empresários e políticos renomados, logo deu espaço a uma das mais belas e criativas campanhas das eleições proporcionais de Santa Cruz do Capibaribe, servindo, inclusive, de inspiração para os demais candidatos.
Os obstáculos encontrados na falta de estrutura estão sendo superados arduamente através de muito trabalho, ideias criativas e ousadas. Todo esse esforço tem atraído amigos e voluntários que acreditam nas suas propostas e junto com ela  estão fazendo a diferença.
O trabalho e a determinação de Jéssyca se destaca no atual cenário político e já lhe rendeu inúmeros elogios. Será, provavelmente, a maior surpresa deste pleito.
Sua trajetória como militante política, sua atuação no Sindicato dos Professores de Santa Cruz e serviços prestados como professora, diretora da rede estadual de ensino e, acima de tudo, mulher trabalhadora, são alguns exemplos de pessoa comprometida com nossa cidade que justificam o carinho que tem encontrado nas ruas e em cada eleitor que lhe dará um voto de confiança no dia 7 de outubro.

Assessoria

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Operação da SDS e Sefaz desarticula esquema de sonegação fiscal em cidades do interior


Após dois anos de investigações, a Operação Retalho, voltada a desarticular um esquema de sonegação fiscal na compra de tecidos na Região do Polo de Confecções do Agreste, acontece na manhã desta quarta-feira (8), nos Estados de Pernambuco, São Paulo e Minas Gerais.
A operação foi realizada pelas Secretarias da Fazenda (SEFAZ) e de Defesa Social (SDS), com participação do Grupo de Atuação Permanente e Estratégica no Combate à Sonegação Fiscal (GAPE) composto pela SEFAZ, SDS, MP e PGE. Ao todo, foram mobilizados 18 Auditores-Fiscais e 172 policiais, sendo 120 policiais civis e 52 policiais militares, para dar cumprimento a 12 Mandados de Busca e Apreensão, 5 Mandados de Prisão Preventiva e 5 Mandados de Condução Coercitiva nas cidades de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Camocim de São Félix, Carpina e Recife, em Pernambuco; um Mandado de Prisão e 2 de Busca e Apreensão no município de São Paulo, no Estado de São Paulo e outro Mandado de Prisão e de Busca e Apreensão em Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais.
Durante as investigações, foi constatada a prática de sonegação fiscal na compra de tecidos adquiridos e faturados para empresas “de papel”, que serviam como destino fictício destas mercadorias. O esquema de sonegação, que ao longo de cinco anos utilizou-se de mais de mil dessas empresas, é viabilizado através da participação de contadores, representantes comerciais e transportadores das mercadorias. Foram expedidos mandados de prisão para uma contadora, dois representantes comerciais e dois sócios de transportadoras envolvidos na fraude.
Nas diligências realizadas foram autuadas 17 empresas “de papel”, totalizando R$ 23.137.125,17 em débitos fiscais, sendo deferido o sequestro de bens de 5 imóveis, entre estes uma pousada, 12 veículos e 17 caminhões/reboque para garantir o ressarcimento da Fazenda Pública.
Estima-se que a fraude tenha viabilizado o ingresso irregular de mais de R$ 250 milhões em mercadorias, no Estado de Pernambuco e a análise do material apreendido poderá indicar o envolvimento de outras pessoas no esquema. A metodologia utilizada nesta investigação, que teve como foco o Segmento de Tecidos, deverá ser replicada na análise de outros segmentos econômicos e poderá identificar fraudes semelhantes.
Uma coletiva de imprensa será realizada na Delegacia Regional de Caruaru, onde serão apresentados mais detalhes da Operação. Mais informações em instantes.


Do NE10Núcleo SJCC/Caruaru